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terça-feira, 28 de julho de 2015

Textos para 5º ano com interpretação

Os meninos da rua Safira Do lado de lá da cidade, no extremo Norte, existem ruas com nomes de pedras preciosas. Safira é uma delas. Nessa rua, vivem meninos de todas as raças, crenças e costumes. São porém, amigos dos meninos da rua do Ouro que é paralela á Safira e também transversal que à rua Esmeralda. Depois de irem à escola e cumprir todos os seus deveres, eles constantemente estão programando um futebol na quadra, que a prefeitura construiu; mas é uma verdadeira “pelada”. Eles convidam seus amigos da rua do Ouro e da rua Esmeralda e aí, durante as brincadeiras eles chupam picolés, comem pipocas e docinhos que oferecem a seus colegas. É pois, um verdadeiro exemplo de harmonia, solidariedade e compreensão. Ah! Outro dia, eles resolverem fazer a brincadeira do pau de sebo. Bem lá no alto, colocaram um belo prêmio, um videogame. Aquele que não escorregasse e alcançasse o prêmio seria privilegiado. Mas, que decepção! Nenhum conseguiu chegar até lá em cima. Então o que fizeram? Pensaram...pensaram... até que chegaram num consenso: – Vamos fazer uma rifa deste videogame e com o dinheiro compraremos camisas para o nosso time e uma bola nova. – Tudo bem. Fizeram a rifa e venderam rapidinho. Davi logo disse: eu quero a camisa dez. E como os outros não reivindicaram nada, ele ficou com a camisa mais importante do time. Programaram então uma bela festa para a estreia das camisas e da bola nova. Convidaram a menina mais bonita da rua Turquesa para dar o chute inicial. Compraram muitos salgados, docinhos e outras guloseimas. Ah! Não faltaram os refrigerantes. Antes de começar o jogo, soltaram foguetes, que bum! Espocavam no ar e era uma alegria só. Os meninos da rua Safira Do lado de lá da cidade, no extremo Norte, existem ruas com nomes de pedras preciosas. Safira é uma delas. Nessa rua, vivem meninos de todas as raças, crenças e costumes. São porém, amigos dos meninos da rua do Ouro que é paralela á Safira e também transversal que à rua Esmeralda. Depois de irem à escola e cumprir todos os seus deveres, eles constantemente estão programando um futebol na quadra, que a prefeitura construiu; mas é uma verdadeira “pelada”. Eles convidam seus amigos da rua do Ouro e da rua Esmeralda e aí, durante as brincadeiras eles chupam picolés, comem pipocas e docinhos que oferecem a seus colegas. É pois, um verdadeiro exemplo de harmonia, solidariedade e compreensão. Ah! Outro dia, eles resolverem fazer a brincadeira do pau de sebo. Bem lá no alto, colocaram um belo prêmio, um videogame. Aquele que não escorregasse e alcançasse o prêmio seria privilegiado. Mas, que decepção! Nenhum conseguiu chegar até lá em cima. Então o que fizeram? Pensaram...pensaram... até que chegaram num consenso: – Vamos fazer uma rifa deste videogame e com o dinheiro compraremos camisas para o nosso time e uma bola nova. – Tudo bem. Fizeram a rifa e venderam rapidinho. Davi logo disse: eu quero a camisa dez. E como os outros não reivindicaram nada, ele ficou com a camisa mais importante do time. Programaram então uma bela festa para a estreia das camisas e da bola nova. Convidaram a menina mais bonita da rua Turquesa para dar o chute inicial. Compraram muitos salgados, docinhos e outras guloseimas. Ah! Não faltaram os refrigerantes. Antes de começar o jogo, soltaram foguetes, que bum! Espocavam no ar e era uma alegria só. Clêdes Pe ssoa Compreensão de texto 1) Qual é o título do texto? 2) Quem é o autor? 3) Quantos parágrafos há no texto? 4) Quais são os personagens da história? 5) Como são as pessoas que moram na rua Safira? Como é o relacionamento dessas pessoas? 6) O texto cita algumas atividades que os amigos realizaram juntos, quais são elas? 7) Qual é a justificativa do texto para o nome das ruas? 8) Explique a seguinte frase do texto: “É, pois, um verdadeiro exemplo de harmonia, solidariedade e compreensão” 9) Faça uma ilustração das ruas desta cidade. Preste atenção você tem que se basear nas informações do texto e o mapa deve conter o nome das ruas. O Toco de Lápis Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos. Um era novo, bonito, com ponta muito bem feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se ver. Sua ponta era rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado. O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do companheiro e chamou: – Ô, baixinho! Você, aí embaixo! Está me ouvindo? – Não precisa gritar – respondeu o toco de lápis. – Eu não sou surdo! – Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém já tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça! O toquinho de lápis suspirou: – É mesmo... Até já perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador... O lápis novo continuou com a gozação: – Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha! – Estou vendo, estou vendo... Mas, me diga uma coisa: Você sabe o que é uma poesia? – Poesia? Que negócio é esse? – Sabe o que é uma carta de amor? – Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis? – Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante toda a vida. Romance, conto, poesia, narrativa, descrição, composição, teatro, crônica, aventura, tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito tanta coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que você aprendeu? O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de vergonha... Pedro Bandeira O Toco de Lápis Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos. Um era novo, bonito, com ponta muito bem feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se ver. Sua ponta era rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado. O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do companheiro e chamou: – Ô, baixinho! Você, aí embaixo! Está me ouvindo? – Não precisa gritar – respondeu o toco de lápis. – Eu não sou surdo! – Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém já tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça! O toquinho de lápis suspirou: – É mesmo... Até já perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador... O lápis novo continuou com a gozação: – Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha! – Estou vendo, estou vendo... Mas, me diga uma coisa: Você sabe o que é uma poesia? – Poesia? Que negócio é esse? – Sabe o que é uma carta de amor? – Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis? – Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante toda a vida. Romance, conto, poesia, narrativa, descrição, composição, teatro, crônica, aventura, tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito tanta coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que você aprendeu? O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de vergonha... Pedro Bandeira Estudando o texto 1) Leia a frase abaixo: “Sua ponta era rombuda, dela só restava um toco” Esta frase quer dizer que o lápis era: a) ( ) fino b) ( ) pequeno c) ( ) grande 2) Os dois lápis estavam: a) ( ) no estojo b) ( ) na gaveta c) ( ) na mochila 3) De acordo com o texto, o grandão novinho em folha, se refere ao: a) ( ) lápis sem ponta b) ( )lápis pequeno c) ( ) lápis novo 4) Leia o trecho: “Até perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador.” A expressão em destaque quer dizer que: a) ( ) brigar com o apontador b) ( ) quebrar o apontador c) ( ) ser apontado várias vezes 5) Leia a frase: “O lápis novo continuou a gozação.” A palavra em destaque pode ser substituída por; a) ( ) elogio b) ( ) zombaria c) ( )diálogo 6) Leia o trecho onde o lápis grande fala a seguinte frase: “ _ Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha!” O lápis novo, revela uma atitude: a) ( ) simpática b) ( ) delicada b) ( )arrogante 7) Leia o trecho: “ Se assim fiquei, foi porque muito vivi.” O personagem do texto retratado nesta frase é: a) ( ) O lápis novo e bonito. b) ( ) O lápis de pouco uso. c) ( ) O lápis velho e gasto de tanto escrever. 8) Leia o trecho: “Você ficou louco toquinho de lápis?” No texto, a frase acima indica: a) ( ) perder a consciência. b) ( ) ficar nervoso c) ( ) ficar contente 9) O toquinho de lápis, revelou uma condição de: a) ( ) tristeza b) ( ) insatisfação c) ( ) alegria e experiência 10) Por que o lápis grandão, novinho em folha ficou com vergonha? a) ( ) Porque foi desmascarado b) ( ) Porque era grandão demais c) ( ) Porque percebeu que nada aprendeu. 11) O texto que você acabou de ler nos passa uma mensagem muito bonita. Qual das alternativas abaixo define essa mensagem? a) ( ) O texto mostra que devemos ter respeito pelos mais velhos, pois eles já viveram várias experiências e possuem grande sabedoria. b) ( ) O texto mostra que os jovens são donos do conhecimento, por isso os mais velhos devem seguir o exemplos deles. c) ( ) O texto mostra que devemos ter respeito pelos mais novos, pois eles já viveram várias experiências e possuem grande sabedoria. 12) Qual é o melhor sentido de “lápis novinho em folha”: lápis que já foi apontado diversas vezes ou lápis que nunca foi utilizado? a) ( ) Lapis com a ponta fina. b) ( ) Lápis que nunca foi utilizado. c) ( ) Lápis que já foi utilizado. 13) Releia o trecho do texto: “_ Não é surdo? Ah, Ah, Ah!”? Pensei que alguém já tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça!” O que representa a expressão? Ah, Ah, Ah!”? a) ( ) A expressão representa o som de uma risada. No caso, representa a gozação do lápis velho. b) ( ) A expressão representa o som de uma risada. No caso, representa a satisfação do lápis velho. c) ( ) A expressão representa o som de uma risada. No caso, representa a gozação do lápis novo. 14) Observe novamente o trecho a seguir. “_ Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também.” As palavras destacadas nesse trecho são: a) ( ) Substantivos, pois nomeiam coisas. b) ( ) Adjetivos, pois expressam características de um ser. c) ( ) Artigos, pois acompanham os substantivos. Respostas pessoais 15) Você concorda com a forma do lápis novo tratar o mais velho? Por quê? 16) O lápis mais novo imagina que o mais velho está morrendo de inveja dele. Será que ele tem razão? Por que? 17) No início do diálogo, o lápis novo demonstra toda a sua arrogância, mas, ao ouvir o mais velho, percebeu que não sabe nada ainda e sente vergonha de ter tratado o outro com desprezo. Você já viu um caso parecido com este? Justifique. 18) É verdade que o lápis mais velho, sente tristeza ao ver que o lápis jovem não tem sabedoria nem respeito pelos mais velhos? Justifique. 19) Em sua casa, há pessoas idosas? Quantas? 20) Qual o seu relacionamento com as pessoas mais velhas ? Ray. Costa, 08/05/12 Gabarito:1b 2b 3c 4c 5b 6c 7c 8a 9c 10c 11a 12b 13c 14b O melhor amigo A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente à distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha na direção de seu quarto. - Meu filho? – gritou ela. - O que é? – respondeu, com ar mais natural que lhe foi possível. - Que é que está carregando aí? Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ganhar tempo: - Eu? Nada... - Está sim. Você entrou carregando uma coisa. Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar, o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: - Olha aí, mamãe: é um filhote... Seus olhos súplices aguardavam a decisão. - Um filhote? Onde é que você arranjou isso? - Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe? Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de ISSO. Insistiu ainda: - Deve estar com fome, olha a carinha que ele faz. - Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo! - Ah! Mamãe... – já compondo cara de choro. - Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas. O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima. Voltou para o quarto emburrado: a gente também não tem nenhum direito nessa casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado dessa maneira! - Que diabo também, nessa casa tudo é proibido! – gritou lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe. - Dez minutos! – repetiu ela, com firmeza. - Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho. - Você não é todo mundo. - Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada. - Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a costura. - A senhora é ruim mesmo, não tem coração. - Sua alma, sua palma. Conhecia bem a mãe, sabia que não havia apelo: tinha dez minutos para brincar, com seu novo amigo, e depois... Ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável: - Vamos, chega! Leva esse cachorro embora. - Ah, mamãe deixa! – choramingou ainda. - Meu melhor amigo, não tenho mais ninguém nessa vida... - E eu? Que bobagem é essa, você não tem a sua mãe? - Mãe e cachorro não é a mesma coisa. - Deixa de conversa: obedece a sua mãe. Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa toda... Meia hora depois, o menino voltava da rua, radiante: - Pronto, mamãe! E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros. - Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza de que ele dava – murmurou pensativo. Fonte: “A Vitória da Infância” - Fernando Sabino - Editora Ática QUESTÕES 1.Por que o menino pensou que a mãe não tinha visto o que ele carregava? 2.Copie do texto duas frases que o menino utilizou para emocionar sua mãe e assim convencê-la a ficar com o cachorrinho. 3.Quando o menino saiu de casa, sua mãe ficou preocupada por ter sido tão rigorosa e pensou que o fato de ter mandado o cachorro embora poderia trazer consequências mais graves, pois seu filho ficaria muito triste. Essas preocupações da mãe se confirmaram? Por quê? 4.Releia o título do texto: O melhor amigo Agora responda à seguinte questão: O autor do texto escolheu esse título porque: a. ( ) O cachorro é o melhor amigo do homem. b. ( ) O menino era o melhor amigo do cachorro. c. ( ) No final do texto percebe-se que o menino não era tão amigo assim do cachorro. d. ( ) O menino tinha muitos amigos. 5. Releia o trecho: “Como poderia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça?” Essa pergunta foi feita pelo filho para: a. ( ) A mãe. b. ( ) O leitor. c. ( ) Ele mesmo. d. ( ) O cachorro. 6. Releia o trecho: Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar, o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: a. O que a palavra grifada significa? b. Quem o filho queria comover? 7. Releia o trecho: - Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada. - Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a costura. - A senhora é ruim mesmo, não tem coração. - Sua alma, sua palma. A expressão grifada significa que: a. ( ) A escolha é do filho, mas se ele teimar em tomar essa atitude terá que se responsabilizar pelas consequências. b. ( ) Examinando sua palma podemos saber como é sua alma. c. ( ) A mãe pouco se importa com as atitudes do filho. d. ( ) O filho levaria umas palmadas. 8. Releia o trecho: “E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez : havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros” . Para que servem os dois pontos ( : ) utilizados pelo autor do texto nesse trecho? a. ( ) Para que o leitor descanse enquanto lê. b. ( ) Para anunciar que, em seguida, algum personagem irá falar. c. ( ) Para não ter que usar sempre a vírgula. d. ( ) Para explicar ao leitor como o menino conseguira o dinheiro. b. ( ) O leitor. c. ( ) Ele mesmo. d. ( ) O cachorro. 6. Releia o trecho: Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar, o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: a. O que a palavra grifada significa? b. Quem o filho queria comover? 7. Releia o trecho: - Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada. - Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a costura. - A senhora é ruim mesmo, não tem coração. - Sua alma, sua palma. A expressão grifada significa que: a. ( ) A escolha é do filho, mas se ele teimar em tomar essa atitude terá que se responsabilizar pelas consequências. b. ( ) Examinando sua palma podemos saber como é sua alma. c. ( ) A mãe pouco se importa com as atitudes do filho. d. ( ) O filho levaria umas palmadas. 8. Releia o trecho: “E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez : havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros” . Para que servem os dois pontos ( : ) utilizados pelo autor do texto nesse trecho? a. ( ) Para que o leitor descanse enquanto lê. b. ( ) Para anunciar que, em seguida, algum personagem irá falar. c. ( ) Para não ter que usar sempre a vírgula. d. ( ) Para explicar ao leitor como o menino conseguira o dinheiro. A FELICIDADE DAS BORBOLETAS Olá! Meu nome é Marcela. Tenho 9 anos, e hoje é um dia muito, muito, muito especial para mim! Sabe, eu estudo balé e daqui a pouco vou me apresentar pela primeira vez. Minha mãe disse que estou linda! Minha fantasia é de borboleta, e a música que eu vou dançar faz a gente se sentir como se estivesse voando! Eu sei que a plateia está cheia, pois posso ouvir muitas pessoas se movimentando, conversando. São nossos pais e amigos que vieram assistir à nossa apresentação. Eu nunca tinha estado em um lugar com tanta gente antes! E, imagine só, todos vão me ver dançar! Há um ano, quando pedi a minha mãe que me levasse até uma academia de dança, todo mundo achou estranho. Mas a música é tão maravilhosa e me faz sentir tão bem que logo ela concordou. Minha professora é muito especial. Ela me apresentou às outras crianças, explicou como poderiam me ajudar a ser uma bailarina, e hoje elas são minhas melhores amigas... No mês passado, quando eu perguntei o que era uma borboleta, minhas amigas trouxeram muitas para mim. Colocaram as borboletas nas minhas mãos, fizeram com que eu sentisse suas asas delicadas e depois me ajudaram a soltá-las... E eu sei que elas voaram para bem longe, felizes e livres. Eu sei disso porque há coisas muito especiais que só se veem com o coração; por exemplo, a felicidade das borboletas... e crianças especiais, como eu, que veem tudo com o coração. E agora chegou nossa vez. Eu e minhas amigas vamos entrar no palco e dançar a dança das borboletas, para mim a mesma que elas dançaram quando nós as soltamos. Só queria que todas as pessoas que estão na plateia pudessem sentir o que eu sinto: que, mesmo sem poder ver com os olhos, posso enxergar a felicidade no coração de cada uma de nós, um sentimento tão especial que é capaz de nos fazer voar, livres como borboletas. Após a leitura do texto, responda às questões. 1. Quem está relatando a história? 2. Como Marcela, mesmo sem enxergar, soube que a plateia estava cheia? 3. Por que todo o mundo achou estranho Marcela pedir à sua mãe que a levasse a uma academia de dança? 4. Como Marcela conheceu uma borboleta? Assinale apenas as afirmativas corretas. ( ) Várias borboletas entraram voando na academia e foram capturadas pelas meninas. ( ) Marcela perguntou às amigas o que era uma borboleta. ( ) As meninas trouxeram muitas borboletas para mostrar para Marcela. ( ) As meninas colocaram borboletas nas mãos de Marcela. ( ) Marcela teve medo e não tocou nas borboletas. ( ) Marcela sentiu as delicadas asas das borboletas. 5. Na sua opinião, o que significa ver com o coração? Dê exemplos. 6. A professora explicou como as meninas poderiam ajudar Marcela a ser uma bailarina. Na sua opinião, que orientações a professora deu? 7. Represente por meio de desenhos, como você imagina Marcela em sua apresentação de balé Como se fosse dinheiro Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche. Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava seu Lucas. Mas seu Lucas nunca tinha troco: - Ô, menino, leva uma bala que eu não tenho troco. Um dia, Catapimba reclamou de seu Lucas: - Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro. - Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer? - Ah, eu não sei! Só sei que quero meu troco em dinheiro! - Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa...[...] Aí, o Catapimba resolveu dar um jeito. No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam saber o que era. Catapimba ria e respondia: - Na hora do recreio vocês vão ver... E, na hora do recreio, todo mundo viu. Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de dentro... uma galinha. Botou a galinha em cima do balcão. - Que é isso, menino? - perguntou seu Lucas. - É para pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro... O senhor pode me dar o troco, por favor? Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer. Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando... Aí, colocou umas moedas no balcão: - Está aí seu troco, menino! E pegou a galinha para acabar com a confusão. No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço. No recreio, todo mundo foi comprar lanche. Na hora de pagar... Teve gente que queria pagar com raquete de pingue pong, com papagaio de papel, com vidro de cola, com geléia de jabuticaba... E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma: - Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro... Ruth Rocha QUESTÕES 1. Qual é o título do texto? 2. Em que local se ocorre à história? 3. Quantos e quais são os personagens da história? 4. Qual o principal conflito da história? 5. O que seu Lucas usava como dinheiro? 6. O que Catapimba resolveu usar como dinheiro? 7. Como seu Lucas reagiu quando Catapimba pagou sem usar dinheiro? 8. Como se resolveu essa situação? 9. Esta história possui um narrador, ele participa da história ou só faz a narração? 10. Já aconteceu com você, situação parecida com a da história? Conte o que aconteceu. UM TOMATE FAZENDO DE CONTA QUE ERA BOLA Enquanto acontecia a feira naquela pequena cidade, existia um tomate muito infeliz. Ele sabia que logo adiante, em uma linda pracinha, muitos meninos jogavam futebol entusiasmados. Só que o pobre tomate tinha uma imensa vontade de também ter alguém que brincasse com ele, sorrisse para ele, vivesse com ele. Talvez já soubesse que tomates não tem amigos, a não ser, é claro, os outros tomates. Tudo isso ia o deixando muito triste. Certa noite, quando todas as frutas e verduras já haviam sido recolhidas de suas tendas, o pequeno tomate resolveu dar um jeito na sua situação e saiu em busca de novos amigos. Passou por uma florzinha vermelha como sua cor e lhe disse: - Olá linda flor! Quer ser minha amiga? E a flor muito tímida vendo aquele tomate a seu lado, quase não sabia o que dizer naquele momento. Suas pétalas tremiam e achou melhor fazer de conta que não sabia falar. Muito desapontado o tomate seguiu seu caminho. Numa curva encontrou duas figuras muito estranhas conversando e decidiu entrar no papo. - Olá. Gostariam de ser meus amigos? O sapo que vestia uma roupa esquisita, analisou aquele pequeno e frágil tomate e disse: - Não lhe conhecemos e você é apenas um horrível tomate! Acha que seríamos amigos de um tomate? - Desculpe, eu pensei... E antes do tomate poder se explicar o besouro com um chapelão enorme interrompeu: - Desde quando tomates pensam? E além do mais aqui não tem lugar para você! Tchau. E foram-se embora, em um lugar bem longe, onde jamais o tomate os encontrariam. Pobre tomate! Sentia-se cada vez mais só. Mas não desistiu de encontrar alguém que pudesse ser seu amigo de verdade. Porém, ao parar em baixo de uma árvore, ouviu vozes. Olhou para o seu lado direito e viu duas crianças rindo. De quê, ele não sabia. - Já sei! Vou perguntar por que riem tanto e assim pode ser que gostem de mim. - Olá. Posso saber do que estão rindo? As crianças agora não acharam nenhuma graça, estavam assustadas com o que estava acontecendo. - Uma bola que fala? Perguntou a menina que se chamava Lia. - É. Parece que ela falou alguma coisa. Respondeu Manuel. - Sim, eu falo. Mas... não sou uma bola. As crianças se olharam e continuaram a rir sem parar. O tomate se incomodou com isso e tentou somente mais uma vez: - Está bem! Podem continuar rindo se quiserem, mas saibam que eu só queria ser amigo de vocês. Eu queria muito. Mas vi que vocês não gostaram nada de mim e por isso vou embora. Ao ouvir isso, Lia o chamou: - Ei, espere! Nós rimos porque você disse que não era bola. - Sim, e eu não sou bola. Sou um tomate. As gargalhadas voltaram a se repetir. O tomate foi se retirando devagar, sem que fosse percebido. Naquele momento, só pensava nos meninos que jogavam bola naquela pracinha perto da feira e na maneira gostosa que brincavam com a bola no gramado. Chegou a pensar que se aqueles meninos quisessem que ele fosse bola, aceitaria sim. Aos poucos ia se dando conta de que todos fugiam só porque era um tomate. Na certa, achavam que não valia a pena ser amigo de alguém tão vermelho, pequeno e que ainda por cima se chamava tomate. E só pensava agora em ser bola. A bola daqueles meninos. E daí então teria amigos. Passou na frente da pracinha, onde doze meninos jogavam bola alegremente. Ficou horas parado observando o jogo. De repente, a bola que era uma bola pequena, meio alaranjada, foi parar no meio da rua. Neste instante veio um carro em alta velocidade e passou por cima da bola. Artur, o dono da bola, ficou desconsolado com o acidente e sentiu até vontade de chorar. Então o jogo terminou. Sem bola, seria impossível continuar um jogo de futebol. O tomate que queria ser bola para assim ter amigos, mudou de idéia na mesma hora. Não queria ser esmagado por um carro, ou chutado com força por um menino. Ele se deu conta de que não poderia ser amigo de alguém que o chutasse. Assim, pensou que o melhor a fazer era voltar para a feira. Lá teria amigos como ele: vermelhos, redondos e o que é melhor, com seu mesmo nome. Autora: Karina Kasper Questões 1) Qual é o título do texto? 2) Quem é o autor do texto? 3) Quem é o personagem principal do texto? 4) Quantos e quais são os personagens que se apresentam no texto? 5) Onde se passa a história? 6) O que mais desejava o tomate? 7) Ele conseguiu o que queria quando saiu da feira? Justifique sua resposta. 8) O que pensou o tomate quando o carro passou por cima da bola? 9) Por quê o tomate decidiu voltar para casa?